
Você já ouviu falar da Deep Web ou da Dark Web e ficou imaginando um lugar misterioso? Eu confesso que quando ouvi falar disso pela primeira vez eu pensei em algo parecido com um “submundo” digital onde tudo de errado acontecia. Mas, depois de pesquisar mais, percebi que a realidade é um pouco diferente.
A internet que usamos todos os dias, seja pesquisando no Google, assistindo vídeos no YouTube ou fazendo compras online, é só a ponta do iceberg. Essa é chamada de Surface Web, ou “web de superfície”. Abaixo dela está a Deep Web, que nada mais é do que uma área da internet que não é indexada por motores de busca convencionais. Isso não significa que seja ilegal ou perigoso. Um exemplo bem simples? Seu e-mail! Ao fazer login em sua conta, está acessando informações privadas que não aparecem nos buscadores – isso faz parte da Deep Web.
A Dark Web, por outro lado, é uma pequena camada dentro da Deep Web que requer navegadores específicos, como o Tor, para ser acessada. E aqui sim entramos em um terreno mais obscuro, com atividades que podem ser tanto legítimas quanto ilegais. Pense em fóruns de pessoas que querem discutir sobre determinado assunto sem serem percebidos – eles usam a Dark Web para se protegerem da censura. Por outro lado, existem também mercados ilegais, que infelizmente alimentam a má fama desse espaço.
Como funciona?
A Deep Web é como uma biblioteca gigante. Imagina que você tem um documento muito importante guardado em uma sala especial e só pode entrar quem tiver a chave. Essa “chave” na internet pode ser uma senha, um link direto ou um software especial. Já a Dark Web é como passagens secretas em castelos antigos – nem todo mundo sabe que elas existem, e só quem conhece o mapa consegue navegar por ali.
E, sim, já fiquei curioso o suficiente para explorar algumas áreas seguras da Deep Web, como bibliotecas acadêmicas e bancos de dados de pesquisa. Para minha surpresa, não parecia algo “escondido”; na verdade, era apenas mais uma forma de acessar informações úteis, mas que exigiam permissão ou ferramentas específicas.
Mas deve-se ter cuidado ao falar sobre Dark Web. Por exemplo, sempre ouvi que, se não soubermos o que estamos fazendo, é melhor não se aventurar. Portanto, o navegador Tor, que é muito utilizado para acessar essa parte da internet, apresenta riscos principalmente se você clicar em links desconhecidos.
Exemplos no dia a dia
Um bom exemplo da Deep Web que você pode ter perto é o Internet Banking. Cada vez que você acessa sua conta bancária online, você está utilizando uma parte da Deep Web. Já na Dark Web, um exemplo famoso (e controverso) são os marketplaces ilegais, como o extinto Silk Road, que ganhou destaque por ser usado para transações de drogas e outros produtos ilegais antes de ser fechado pelo FBI.
É seguro?
Como tudo na vida, tudo depende da situação. Enquanto a Deep Web é amplamente segura e usada para fins legítimos, a Dark Web é um território que exige muito mais cuidado. Além disso, é sempre importante lembrar que o anonimato oferecido pela Dark Web pode ser usado para o bem – como proteger jornalistas ou ativistas – ou para o mal.
Para enfatizar o que foi dito nessa postagem, veja abaixo um vídeo do canal Fatos Desconhecidos explicando o que é DeepWeb e DarkWeb
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